sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Acontece a todos...

Sometime around midhight...



Esta música é para ser ouvida com atenção...

Já aconteceu com todos: Ah e tal é hoje... É hoje... Nhecos!!!
"Then she leaves, with someone you don´t know... But she makes sure you saw her, she looks right at you and bolt".

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Heard about Movember??

"Movember" (moustache + November) é uma celebração anual, que decorre durante o mês de Novembro com o objectivo de alertar os homens para o cancro da próstata e depressões.
Durante o mês de Novembro os homens que contribuiram de algua forma para esta campanha deixam crescer o seu "moustache".
A ideia nasceu em 2003 quando um grupo de amigos estavam a beber uma cerveja, num dia como qualquer outro, num bar em Melbourne, mais precisamente em Fitzroy, e veio à conversa a moda do passado, e como não poderia deixar de ser, o bigode foi assunto. Então lembraram-se de trazer o bigode de volta à ribalta e ao mesmo tempo angariar alguns fundos que pudessem encorajar os homens a saberem mais sobre a sua saúde, a conversarem uns com os outros sobre isso e como prevenir algumas surpresas desagradáveis.
Desde 2003 que o movimento tem crescido tanto em numero de membros como em donações.
Não existe um movimento destes em Portugal, mas não era mal pensado.
Aconselho uma visita ao site: www.movember.com .
Aqui em Melbourne nota-se realmente que os homens aderem a este movimento. Andando na rua vê-se todos os tipos de bigodes...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Curiosidades de St. Kilda Beach

O verão chegou finalmente a Melbourne. As pessoas andam mais felizes, as esplanadas estão ainda mais cheias, pratica-se jogging as 11h da noite...
Aqui passou-se de 14º para 32º graus de dia e 26ºde noite. O calor aperta e eu, como tuga que sou, comecei a gastar os meus dias na praia!
Saio de casa de Ipod e óculos escuros, canga à volta do pescoço e pouco mais. Depois de uma caminhada de 10minutos estou em St.Kilda Beach, a famosa praia da cidade de Melbourne. Claro que existem mais mas esta é a mais perto de centro.
Bom, é altura de esclarecer o termo "praia". Não é nenhuma Cordoama ou P.G. Não é uma Costa da Caparica nem uns Salgados. É mais uma baía.
Bom, então é um baía daquelas de areia branca e água parada mas transparente. Sim, daquelas onde se anda até ao horizonte e continuamos com água pela cintura (até eu!).
Neste dias de praia deparei-me com cenários que não lembram "ao diabo"...

1- O cuecão da avó, conjugação de cinta com fralda, que estas jovens ozzies usam... Podiam ser altas gatas, porque há realmente miúdas giras neste país, bastava um bikini da blue man! Escusado será dizer que eu e as minhas amigas tugas e zucas quando nos despimos na praia e mostramos os nossos micro bikinis, nos sentimos bastante observadas.

2- E necessidade que elas têm em se vestirem antes de irem tomar banho. Bom, estão deitadas na toalha de bikini, sentem calor, levantam-se, vestem os calções de ganga ou o vestido e vão tomar banho... Não há explicação para isto! Vestidas dentro de água, semi nuas (com o seu cuecão!) na toalha??? Não percebo...

3- O ódio que eles têm a areia. Metade das pessoas estão deitadas na areia, mas a outra metade está a derreter na relva que separa a praia da estrada. Já para não falar daquelas pessoas que passam o verão num dos mil jardins de Melbourne, de bikini, sem tomar um banho de mar, que está apenas a 10minutos a pé. Olhem para nós todas no jardim da estrela a trocar revistas cor de rosa e óleos bronzeandores??? Palhaçada! ahh sim, elas usam óleo mesmo sendo fantasmagóricas e transparentes!

4- Os chineses. Bom, este povo não se despe, seja qual for a circunstência. Mesmo com 35º graus e na praia, não se despem! São viciados em produtos de beleza com "whitening" e odeiam ficar queimados pelo sol. Então vêm em grupos de dez, histéricos porque provavelmente nunca viram mar nem praia, chapinham na água parada de calças arregaçadas e tiram mil e uma fotografias. Já quanto aos indianos, esses também não se despem, mas a malta até agradece!

5- A obcessão e vício dos asiáticos pela tecnologia ontem bateu todos os records! Primeiro, todos os dias inventam um mp3, um PC ou um telemóvel mais pequeno e com mais funções. E eles compram TUDO!!! Então ontem estava eu a apanhar sol e a conversar com a Inês e a Joana quando de repente vemos uma ave rara de head phones na cabeça, mini PC na mão, a falar para o PC e às voltas na praia. Muito bem, a jovem estava a falar no skype com algum desgraçado e a mostrar ora as pessoas, ora a carinha laroca dela a rir-se, ora a praia, ora o pontão, ora o mar, ora os barcos, enquanto se passeava pelo meio das pessoas, mini PC de um lado para o outro. A praia inteira ria-se!

domingo, 8 de novembro de 2009

Introdução à Nova Zelândia

Nos seus primórdios, a NZ era habitada pelos Maori, povo que, ao contrário dos aborígenes na Austrália, está bem inserido na sociedade e tem crescido muito nos últimos 100 anos, constituindo hoje em dia 16% do total da população. Os primeiros navegadores (ingleses) que lá chegaram chamaram o país de Aotearoa, “the land of the long white cloud”.
As ilhas da NZ são separadas da Austrália pelo Tasman Sea ao longo de 1600km. É o primeiro país no mundo que vê o sol nascer todos os dias pela sua localização no Meridiano de Greenwich oposta aos zero graus. Tem 4.2 milhões de habitantes, por isso é que muitas vezes não víamos absolutamente ninguém durante horas. Aliás, 75% da população vive na ilha norte e a nossa viagem concentrou-se na ilha Sul.
A variedade de flora e fauna é compreensível pela actividade vulcânica, pelos enormes lagos e glaciares. A agricultura e a pecuária são as actividades mais importantes.
O rugby é o desporto de eleição (o próximo campeonato do mundo em 2011 está já a ser intensamente vivido em Christchurch), seguido do cricket e do netball.
Sobre a cultura Maori será indispensável referir as canoas que eram facilmente construídas com a madeira das vastas florestas e serviam de meio de transporte mais usado nos grandes lagos, as tatuagens faciais que distinguiam o papel de cada um nas tribos, e as danças, algumas só para mulheres (“poi”) e outras só para homens, normalmente rituais de guerra, como o conhecido “Haka”, hoje em dia famoso pelas performances da equipa nacional de rugby, os All Black.

Kiwi Road trip

Considerei por momentos criar um blog paralelo a este para conseguir contar com detalhe esta aventura, que merece realmente ser bem contada. Durante 10 dias, eu e a Marta vivemos neste país tantas experiências, visitámos autênticos paraísos, vimos tanta variedade de animais selvagens e diferentes cenários.
Vou começar pela escrita… Depois podem divertir-se com as fotografias!

A aventura começou logo em Sydney. Chegámos ao check in já em cima da hora quando eu reparei que a minha bolsinha preta com o meu passaporte, bilhete de avião, carteira com todos os meus documentos e cartões e óculos de sol tinha caído no autocarro que apanhámos de casa da Mariana e do Pedro para o aeroporto. Não imaginam a correria que foi naquele aeroporto. Escusado será dizer que perdemos o voo. Fui inundada por uma tristeza enorme, chegando ao ponto de dizer “Marta, tenta arranjar um voo, não sei como vai ser com o meu passaporte, vai tu…”. Não estava a acreditar na minha distracção, fiquei irritada comigo própria!! O sonho neozelandês esteve por momentos hipotecado! Obrigada Marta nesta altura pelo teu espírito positivo!
Nestas alturas não sinto saudades nenhumas de Portugal pela rapidez com que tudo de resolveu. Entre conversas com polícias e condutores do autocarro 400, com a companhia de autocarros, com o departamento de perdidos e achados dos autocarros… Uma hora depois o estafeta (a quem eu dei um abraço de “best mate” e disse “man, don´t know how to thank you here… You just brough my life back!”) estava lá para me entregar a minha carteira sã e salva, com tudo lá dentro. Durante este stress a Marta andava de balcão em balcão a tentar encontrar um voo para Auckland ainda nesse dia. Acabámos por voar nesse mesmo dia com a Qantas (pimba! mais 252 Dólares!!) ao fim da tarde.
Mas até chegarmos a Auckland conseguimos cometer mais um erro. Quando estávamos a marcar o nosso voo na internet no aeroporto, um jovem de 22 anos que vivia em Sydney já há dois anos, mas de nacionalidade neozelandesa, encontrava-se com alguma dificuldade em fazer a compra do bilhete on-line. Como duas boas alminhas que somos, vamos lá ajudá-lo. Ficámos a saber que era a segunda vez que andava de avião e mandou-se para o aeroporto sem bilhete. Não sei o que poderá ter passado pela cabeça deste jovem… O erro foi aceitar a proposta que ele nos fez: nós dar-lhe-íamos boleia de Auckland até Taupo, sua terra natal, e ele pagava-nos um quarto de hotel nessa noite. Como ele tinha dificuldade sérias em marcar o que quer que seja on-line, lá ajudámos a marcar também o hotel, fazendo questão de reservar um quarto com duas camas.
Depois de 3 horas de espera no aeroporto a beber jolas com o muito pouco animado novo amigo (já para não falar da falta de educação; chegou a um ponto em que fui eu e a Marta a carregar as malas dele…), mais 3 horas de voo até Auckland, lá conseguimos chegar ao quarto. Qual foi a nossa surpresa quando dentro do quarto havia apenas uma cama de casal, ainda tentei procurar outras portas e tal, camas que saíam dos armários, nada… Para tornar a coisa ainda pior, a Marta diz “Shot gun na ponta…” AAAAAHHHHHHH e agora????? Bom não preguei olho a noite toda porque para além do menino ressonar que nem um porco, agarrou-se a mim várias vezes a meio da noite (ao que respondi com valentes pontapés e cotoveladas!!). Que inferno de noite! Rezava para que o primeiro raio de luz entrasse no quarto para saltar daquela cama rapidamente! Estava metida no maior pesadelo! Finalmente amanheceu e às 7h30 já eu estava pronta para sair daquele filme! Fomos tomar o pequeno-almoço, apanhámos um táxi e fomos buscar a nossa tão aguardada Wicked campervan. Já estava com o mono pelos cabelos… Não aguentava olhar para a cara dele, a comer de boca aberta, a espalhar comida (frango oleoso e batatas cheias de sal!!!) pela nossa carrinha brand new. Eu e a marta dissémos tanto mal dele em português! Só nos queríamos ver livres da personagem! Começámos a nossa viagem rumo à parte Sul da ilha Norte, ele ficaria a meio do caminho. Entretanto decidimos visitar as Waitomo Caves, cheias de pirilampos e estalactites.
Como as coisas não podiam estar melhor… Um camião passou por nós a abrir e fez com que uma pedra fosse bater no nosso vidro da frente, desenhando uma circunferência perfeita, que nos acompanhou durante toda a viagem sem se desfazer 1000 pedaços.
Largámos o anormal bem longe da cidade dele, já estávamos pelos cabelos e com zero remorsos de o termos deixado a meio do caminho, pois estávamos muito apertadas de tempo para apanhar o ferry para a ilha sul, as 3h da manhã.
FINALMENTE!!! LIVRES DO MONO!! AGORA SIM A VIAGEM ÍA COMEÇAR!!
Chegámos a Picton às 6h da manhã. Cidade fantasma. Esperámos que o supermercado abrisse, fizemos algumas compras essenciais para os futuros pequenos-almoços, pequenos lanches e jantares. Passeámos por algumas terras à volta. Aquela zona é especialmente conhecida pelas vinhas.
Pelo caminho parámos no Lake Rotorua. Que espectáculo de sítio! Tirámos a mesa e as cadeiras para fora e aproveitámos para petiscar. Não poderia ter sido melhor!
Fomos em direcção a Hokitika, uma vila pequena à beira da estrada, onde acabámos por ficar a dormir numa rua onde estavam mais 3 carrinhas e onde o estacionamento para dormir era autorizado. Estava um briol desgraçado, a Marta que o diga que quase entrou em hipotermia durante a noite. É bom dizer nesta altura que este país só poderá ser visitado de carro e está totalmente preparado para backpackers, tem casas de banho de 10 em 10kms, tem parques de campismo em todas as estradas e parques não pagos para as carrinhas que não precisam de electricidade. Claro que durante estes dias o banho às vezes ficou por tomar dada a falta de meios…
Acordámos em Hokitika com um sol radioso, bebemos um café e passeámos. Deparámos com um cenário lindo, já que Hokitika tem praia; olhando para o mar sem fim, temos nas nossas costas montanhas cheias de neve. São este tipo de cenários que nos iam acompanhar nestes dias. Absolutamente fantástico! Guiámos em direcção aos Glaciares Fox e Franz Joseph e quando lá chegámos, depois de uma caminhada longa, percebemos porque são tão conhecidos…
Acabámos por ficar a dormir num sítio onde não era nada suposto, mas mal chegámos a Wanaka, soubemos as duas que teríamos de ficar: Wanaka é dos sítios mais bonitos onde já estive. No Inverno deve ser dos melhores destinos para quem gosta de fazer ski ou snowboard. Precisávamos dum banho urgente, então alugámos um quarto num hostel muito simpático e com ambiente cosy dum engraçado casal hippie. Aproveitámos para cozinhar uma refeição decente e tomar um longo duche quente. Sabia lá quando seria o próximo…
Acordámos no dia seguinte com um tempo maravilhoso, o sol brilhava por cima do lado de Wanaka, as montanhas cheias de neve por cima do lago, tudo isto a servir de paisagem enquanto tomávamos um mega pequeno-almoço. Era suposto fazer skydive mas fiquei fula quando percebi que era financeiramente inviável! A viagem que se seguia era até Queenstown, conhecida pelos seus desportos radicais. Em Queenstown encontrámos a cidade em alvoroço com o jazz festival, cheia de concertos nos jardins, feirinhas perto do porto e muita gente. Há que notar que este país tem tão pouca gente que demos por nós a andar de carro durante 2 horas sem vermos um único carro ou uma pessoa, o único ser vivo à vista eram as ovelhas. De Queenstown fomos até ao Milford Sound, onde chegaríamos apenas na manhã seguinte. Almoçámos tarde junto do Lago Te Anau e dormimos em Cascade Creek, num vale entre duas montanhas. Esta nossa paragem foi engraçada. A carrinha vem equipada com um forno portátil que da primeira vez até funcionou bem, mas da segunda começou praticamente em chamas no meio da floresta. Achámos sensato não mexer mais no aparelho. Então começámos a apanhar paus do chão, mais papéis de revista, mais papel higiénico e tentar pegar lume para aquecermos água para uma sopa de tomate instantânea. Visto que o tempo estava meio chuvoso e a madeira já estava meio molhada, foi uma aventura! Mas depois de uma horinha valente a correr entre o campo e a “fogueira” para evitar que se apagasse, a água aqueceu o suficiente (longe obviamente do ponto de fervura necessário segundo as instruções do pacote, mas realmente, que se danem as instruções!) e lá nos deliciámos com bolachas com queijo e uma sopa quente de tomate.
Acordámos de madrugada na manhã seguinte e pusemo-nos a caminho dos tão famosos fiordes. O caminho não prometia grande coisa: chuva, gelo, neve, vento e frio. Fomos num passeio de barco (54NZD) de 2 horas com mais 10 pessoas, onde nos ofereceram chá e café quente, estava realmente frio. O passeio passa-se num lago sem fim que acaba no Tasman Sea, onde estão as placas tectónicas que um dia ligavam a NZ à Austrália. No meio do mar vê-se um bico escuro que ao princípio parece um barco (eu não tive a menor dúvida que era um barco!) mas depois da explicação do capitão ficámos a saber que é o pico duma montanha que está tapada pela água. As margens do lago são ravinas inundadas de cascatas e vegetação de todos os tipos. O cenário é fantástico, montanhas semi -tapadas por um nevoeiro que dá um ar fantasmagórico. Tivémos ainda a sorte de estar bem perto de animais que são apenas possíveis de encontrar nos fiordes: golfinhos (raça dos fiordes), pinguins, pássaros e focas. Quando achávamos que não podia haver mais surpresas nesta viagem, que as coisas bonitas já estavam vistas, este passeio foi a cereja no topo do bolo!
O próximo spot: Mount Cook. Estávamos meia apertadas de tempo, e ainda tínhamos de passar pelo Lake Tekapo (ponto obrigatório!!!!!). Decidimos dormir entre o Mount Cook e o Lake Tekapo, mas demos por nós e não havia nenhum parque como o da noite anterior (à borlix portanto!). Duas coisas aconteceram neste dia: 1. primeiro fomos paradas pela polícia. O limite de velocidade era 100km/h e íamos a 112 km/h… Pois, isto cá não é como Portugal que se pode andar até 140km/h. Mas nestas alturas não há nada como ser mulher (aliás, duas mulheres…) e turista… E simpática já agora! Lá nos safámos com um “warning”. 2. Como não arranjávamos nenhum sítio para a pernoitar, decidimos seguir duas caravanas pela noite dentro. E que boa escolha! As caravanas levaram-nos até Lake Tekapo, onde chegámos por voltas das 23h. Entrámos no parque de campismo tarde e saímos cedo (7h da matina), evitando pagar a noite (e o banho mais uma vez ahaha… ossos do ofício!!). Tomámos o pequeno-almoço à beira dum dos lagos mais bonitos da NZ. Encontrámos um mini igreja toda de pedra amorosa mas estava fechada.
Tomado o pequeno-almoço: Mount Cook. Encontrámos um casal simpático que nos avisou para nos despacharmos… O tempo e o vento iam mudar, o frio ia voltar a atacar e a subida poderia ficar difícil. Quando lá chegámos fizemos um trecking chamado Key Point. O fim deste caminho leva a uma espécie de planície onde se pode ver o Mount Cook do lado direito e um glaciar do lado esquerdo. Ainda ouvimos algumas avalanches mas não conseguimos vê-las.
Do Mount Cook partimos para Christchurch, onde o Chico Caldeira Pires e a sua namorada Louise nos receberam tão bem! Depois de 10 dias a dormir numa carrinha, onde o banho era raro, voltar à civilização com direito a endredon, aquecimento, água quente e refeições caseiras soube bem. Melhor que isso tudo foi rever o meu querido amigo Chico, depois de 3 anos sem nos vermos. Que bom que foi!
Em Christchurch tivemos três dias: no primeiro fomos a Akaroa; no segundo a Kaikora; no terceiro visitámos a cidade. O tempo não foi o mais acolhedor mas nada que não se resolvesse.
Acordámos com o barulho da tempestade. A viagem para Akaroa demora cerca de 2 horas e ía ser comprida, numa estrada junta á costa, depois numa estrada de terra pela montanha com ovelhas pelo caminho. Passeámos e almoçámos em Akaroa, uma vilinha pescatória e simpática, com casas antigas de influência francesa. O tempo foi melhorando a caminho de casa, desta vez pela autoestrada. A Marta cozinhou para todos um jantar fantástico. Ainda tivemos a ouvir Xavier Rudd e o seu didjeridoo, acompanhado de histórias do antigamente, daquelas que queremos recordar para sempre.
No dia seguinte acordámos as 4h da manhã. Tínhamos de estar em Kaikora às 7h e a viagem até lá ainda demora. Mas se puderem façam mesmo isto a esta hora. O caminho foi quase todo feito debaixo dum céu absolutamente estrelado. Quando começou a amanhecer um nevoeiro rasteiro fez lembrar o Senhor dos Anéis. Senti-me realmente sortuda quando vi o nascer do sol no mar, que espectáculo! Kaikora vive destes programas turísticos: whale watching. Às 7h15 entrámos num autocarro que nos levou até ao porto, onde estava o nosso barco (140NZD). A manhã passa-se à procura duma baleia (sperm whale), muitas vezes difícil de encontrar. Mas ainda chegámos a ver duas. A primeira muito mal, a segunda muito bem! Apenas 1/3 da baleia fica de fora de água, o que é pena pois não dá para ter a noção do seu tamanho real. Depois ainda vimos dezenas de golfinhos (dusky dolphins) mesmo ao lado do nosso barco a darem um autêntico show acrobático. Tomámos o pequeno-almoço numa baía onde vimos algumas focas a brincarem nas ondas, a fazerem carreirinhas, e outras “esparralhadas” nas rochas, ao sol.
Voltámos para Christchurch cheias de coisas para contar. A meio do caminho a gasosa começou a apertar e não víamos nenhuma bomba. Confesso que me deu aquele nervosismo no estômago… Não me estava mesmo nada a apetecer empurrar aquela carrinha… mas vá lá, à última da hora lá apareceu. Era o último dia de aluguer da carrinha… fiquei com alguma nostalgia quando a entreguei, foi grande companheira de aventura e nunca nos deixou mal! O Chico foi-nos buscar à garagem da Wicked, fomos comprar umas jolas e lá se seguiu mais uma sessão de converseta e risada!
Último da na NZ… Passou tão rápido. O tempo estava meio chuvoso mas isso não nos impediu de visitarmos Christchurch. Fomos á Art Gallery, á CC Cathedral, ao Canterbury Museum, ao Jardim Botânico e ao Arts Centre. É uma cidade pequena, tem muitos jardins e não tem prédios altos, faz-se lindamente a pé. Existem uns passeios de gôndola mas realmente o tempo não permitiu. Existe também um autocarro grátis que dá a volta á cidade e pára nos pontos turísticos mais importantes.
Nem acreditei quando chegou o dia de nos despedirmos do Chico e da Louise. Passou tão rápido!
Às 6h da matina tínhamos avião para a Gold Coast. Acabaram-se os dias de frio. Eu e a marta íamos agora desforrar-nos com 4 dias de sol e praia num backpackers no meio da floresta e muito bom ambiente!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sydney with the girls

O plano era eu e a Ana encontrarmo-nos com a Marta em Sydney para aproveitar 5 diazinhos de bom tempo, com muitos passeios e uma noitezinha pelo meio. E assim foi…
Mal chegámos recebemos a fantástica notícia que teríamos uma casa com vista para a praia de Tamarama só para as três até os “Frankies” voltarem de Melbourne. Os “Frankies” por sua vez estavam em minha casa… Até parece aquele filme da Cameron Diaz e do Jude Law… Os nossos queixos caíram quando chegámos a casa. Que varanda maravilhosa para os pequenos-almoços. Até houve um dia em que tivemos a companhia de uns golfilhos…



O nosso primeiro dia começou com uma caminhada matinal da praia de Tamarama até à famosa Bondi Beach, onde bebemos um café ao sabor de uma leve brisa marítima. .





Seguiram-se mais umas caminhadas, estas já na cidade, com paragem nos spots obrigatórios: Opera House, Harbour Bridge, Botanic Gardens, Darling Harbour e Sydney Aquarium. Depois de um dia com tantas caminhadas nada como um jantar em casa do casal Vozone.














No segundo dia estava planeado um trecking perto do Taronga Zoo. Apanhámos o ferry e seguimos as instruções da Mariana. Foi uma caminhada óptima, estava calor mas não abafado, comemos uma frutinha no meio da montanha com Sydney ao longe a servir de vista e almoçámos num jardim com pássaros cheios de inveja da nossa sanduíche.





Depois ainda fomos de autocarro até Manly e daí voltámos para casa. É sexta-feira, dia semanal da bezana para estes aussies! Assim, o Duarte, a Mariana e o Pedro foram lá jantar e seguimos para uma noite meio louca em Oxford Street, conhecida pelos seus bares gay e pelos famosos travestis.







No sábado encontrámo-nos com o casal Vozone no Paddington Market, um mercado cheio de artistas locais, com coisas apetecíveis de se comprar para quem tem cheta, que não era o meu caso, infelizmente. Seguimos para China Town e passámos o fim de tarde em Bondi Beach. Combinámos jantar com a Mariana e com o Pedro em China Town e acabámos por ficar num coreano, onde as entradas ganharam ao prato principal, mas onde se teve muito bem. A meio do jantar mega chuvada, por isso o copo que poderia vir a acontecer a seguir foi anulado e fomos para as respectivas casas.




Domingo os “Frankies” regressaram de Melbourne por isso pegámos nos nossos trapos e mudámo-nos para casa dos Vozone, onde ficámos igualmente bem instaladas. Fomos as quatro “gaijas” passear para Watsons Bay, onde almoçámos com uma vista fantástica, onde tirámos mil fotografias e ficámos a saber que este é o sítio onde mais suicídios acontecem em Sydney. Ainda conseguimos arranjar 15 minutos para passar na indispensável Kings Cross e passar no supermercado para comprar o jantar: bifes de canguru e salada. Ahh sem esquecer os cookies maravilhosos para sobremesa (e ceia... e pequeno almoço do dia seguinte, etc etc...).











O nosso último dia em Sydney foi passado nas imponentes Blue Mountains. Alugámos um carro e lá fomos. Admito que as “three sisters” me decepcionaram um bocado, mas a grandeza daquela floresta e a quantidade e variedade de árvores impressionam.







Acabámos o dia em grande a jantar com um grande grupo de portugueses, ao qual se juntou o Patrick, primo da Marta, e uns amigos, no Noodle Food Festival.