terça-feira, 13 de outubro de 2009

Melbourne Museum

Depois dum fim de semana cheio de sol com direito a muitos passeios perto da praia, brunchs e a duas noitadas com uns amiguinhos ozzys de Sydney, segunda-feira começou mais uma semana... Mas a semana só começa para quem trabalha, eu e a Ana estamos de FÉRIAS, logo, para nós, segunda-feira é como se fosse sábado ou domingo.
A Ana vai para o Brasil em Novembro (depois volta para cá em Janeiro); também já não falta muito para começar a minha mega aventura asiática, por isso há que aproveitar para fazer e ver o que nos falta nesta cidade (que não é pouco!). Confesso que sempre que passo nas pontes do Yarra River, sempre que passeio na praia ou nas ruas de St. Kilda, me dá uma nostalgia... Melbourne é sem dúvida uma grande cidade!





Acordámos e fomos para a "city" visitar o Melbourne Museum, tal qual os turistas.



O Museu fica a 5 minutos de tram (o célebre 96) do centro. Tem dois andares, no "ground level" a galeria da ciência e o centro aborígene. A galeria da floresta começa neste andar também mas estende-se at+e ao "upper level", onde também estão a galeria destinada a explicar a história de Melbourne e uma exposição sobre o corpo humano e o cérebro e a mente.

Primeiro entrámos numa sala gigante, que mais tarde se percebe que tem um tecto com buraquinhos, onde é reconstruído um ambiente de toda uma natureza. Ali vivem peixes, pássaros e plantas como se fosse o seu habitat natural... Até um bicho pau...



Aprendi imenso sobre doenças como o alzheimer e a demência, percebi como funcionam os sonhos e qual a sua importância, li e experimentei tudo sobre emoções e sentimentos e pude relembrar o corpo humano e os seus sistemas digstivos, reprodutivo, circulatório, etc. Esta é sem dúvida uma parte bem interessante do museu.




Passamos então para a sala que conta a história de Melbourne.
Fotografias de antigamente...





Dois dos muitos símbolos deste país, as meet pies e o footy...
E o "coat of arms", claro...Foi atribuído em 1912 quando Melbourne era a capital Australiana, pelo King George V. O escudo representa os seis estados e está suportado pelos dois animais mais comuns e mais caraterísticos do país, o canguru e o emu.





E uma curiosidade: Little Lon era o bairro das personas non gratas da sociedade,the dark side of town, onde se juntavam os imigrantes, as prostitutas, bêbados, pequenos comerciantes, grandes famílias cheias de crianças e até freiras. Esta era uma zona onde imperava o medo dos que não lá viviam. Hoje em dia esta zona é o CBD, inundada de escritórios, asiáticos com penteados estranhos e australianos de fato e gravata...

Numa sala à parte, exposições vão rodando ao longo do ano, desta vez: A Day in Pompeii. Adorei a exposição, à parte do facto de que estava completamente cheia, sendo difícil muitas vezes chegar perto dos objectos...
Dia 29 Agosto do ano 79 A.C. duas mil pessoas morreram (e 10 mil conseguiram escapar)depois do vulcão do monte Vesúvio ter arrasado com a cidade de Pompeia.
Alguns habitantes da pequena vila perto de Nápoles conseguiram fugir para as cidades do interior e para os campos que a rodeavam. Um ano depois, o Imperador Titus mandou iniciar os trabalhos de reconstrução da região, completamente devastada e sem sinal de qualquer tipo de vida. As estátutas do fórum foram encontradas, desenterradas e removidas.
Os escritos dos que sobreviveram mostram claramente o desespero: "you could hear the wails of women, the cries of children, the shouts of men... many raised their arms to the gods, others declared that the gods were no longer and that this was the last night on earth". A maioria morreu sufucada pelo fumo.
Em 1740 as escavações eram mais que muitas, sempre na esperança de encontrar algum tesouro escondido. Em 1765 o Templo de Isus foi encontrado.
A partir de 1850, Pompeia virou atracção turística, sendo mesmo inaugurado o que podemos hoje chamar de teleférico, em 1880, com o obectivo de levar os turistas até ao cimo do vulcão, ainda activo.
Em 1944 deu-se a última erupção, que provocou a destruição de várias vilas e a evacuação de Nápoles.
Em 1980 houve um forte terramoto que destruiu muito do que tinha sido desenterrado até à data.
Em 1997 Pompeia foi declarada pela UNESCO como World Heritage Site. Hoje em dia três quartos de Pompeia está a descoberto.

Infelizmente é proibido tirar fotografias. Ficará na minha memória a sala onde estavam corpos cobertos de pedra vulcânica, um filme em 3D que reconstrói o acidente natural duma forma espectacular e o corredor que mostrava como era Pompeia no antigamente mais antigo...

sábado, 10 de outubro de 2009

Owl City



recomendo!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A terra também tremeu na Nova Zelândia...

Bom... Agora sim, o círculo apertou, e mesmo!

Os mini abalos já se fizeram sentir em algumas zonas da Nova Zelândia. Mini porque a escala não passou dos 3.6, quando comparado com os sismos na Ilha de Samoa e na Indonésia na passada semana.
O site da GeoNet NZ mostra que entre dia 2 e dia 5 Outubro houve 3 tremores de terra, com uma escala máxima de 3.6 no dia 2 Outubro, perto de Arthur´s Pass; no dia 4 Outubro, pelas 23h, a 80km de Wellington, a escala foi de 3.5.
O centro de alerta de Tsunami do Pacífico confirmou há poucos minutos a existência duma onda gigante, consequência dos três fortes terramotos sentidos esta manhã em Vanuatu. As escalas foram de 7.8.
A população da NZ foi avisada pelos responsáveis pela Defesa Civil para se manterem longe das praias e dos barcos. O Ministro da Defesa recomendou que todas as autoridades que pudessem estar envolvidas num desastre natural desta magnitude ficassem em standby...
O Centro lançou o alerta também para a Austrália, para as Ilhas Fiji e Solomon, apesar de ser bastante provável que o tsunami perca toda a sua força destrutiva...
Mas para quê facilitar?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

National Sports Museum

O trabalho para Sports Marketing foi entregue a tempo e horas, não está calor para ir curtir uma praia, só para a semana é que parto para Sydney... Os dias em Melbourne estão quase a acabar, há que aproveitar para conhecer tudo para depois não ficar a pensar no que poderia ter feito...
Já que nesta cidade se respira desporto, fui ao National Sports Museum, no Melbourne Cricket Ground (MCG, mas para eles, mais conhecido por "G"), um dos maiores estádios do Mundo, onde se podem sentar 120 mil pessoas. E ainda contei com a companhia agradável do Tiago, sobrinho dum outro Tiago, que nos deu guarida nos primeiros meses em Melbourne.



O Museu está dividido em quatro partes: Jogos Olímpicos, hall of fame, desporto no geral e desportos mais famosos na Austrália.

Acho que a parte que mais gostei foi a dos J.O. Criou-se uma forma de mostrar a história dos jogos, desde 1896 até aos dia de hoje. Engraçado que a nossa visita aconteceu 2 dias depois de a cidade do Rio de Janeiro ter sido nomeada como proxima Host City, em 2016.




Nem sabia que Melbourne já tinha organizado uns jogos de Inverno...



E Londres também... Em 2012 será a segunda vez!



É interessante ver os vários equipamentos e a evolução que sofreram... A diferença das camisolas e das bolas de footy, os fatos de natação, as raquetes e até as caixas das bolas de ténis...






Por razões óbvias dá-se muita importância o Footy e ao Cricket, desportos reis nestas paradas. O nosso futebol, que eles chamam de Soccer, não é lá muito famoso e não teve direito a muita exposição.







What´s making news

Mais um sismo, desta vez, Filipinas...
O círculo aperta de dia para dia, o número de feridos e mortos sobe a uma velocidade avassaladora... Ontem vi uma reportagem num dos canais grátis da TV Australiana sobre os métodos de salvamento utilizados na Indonésia. Para ser sincera, e pela expressão do jornalista australiano que acompanhava aquele "salvamento", estávamos perante uma demolição, não um salvamento. Pelo menos 10 pessoas estavam debaixo das ruínas dum prédio e em vez de um "approach" cuidadoso, uma máquina demolidora destrói o que restava, acabando com qualquer hipótese de se encontrar sobreviventes...Este foi um dos exemplos que a dita reportagem deu para mostrar não só a falta de meios mas também a falta de saber e os métodos básicos que são utilizados nestas situações.

A Nissan inventou um mini robot que age como os peixes, com o objectivo de criar um sistema anti-colisão. Os robots são capazes de se moverem sem baterem uns nos noutros. Esta técnica permite mudanças de direcção rápidas, mas seguras.
Esta é a segunda vez que a marca se inspira num comportamento animal, sendo que a primeira teve como base as abelhas.